Ao descobrirem que um ente querido, seja ele parente ou amigo, foi acometido pela dependência química, algumas pessoas ficam sem saber o que fazer para ajudá-lo a se livrar das drogas. Antes de qualquer decisão, é preciso saber que a dependência química é uma doença e assim deve ser conduzida.
Como patologia, também existe tratamento para ela, baseado em acompanhamento por profissionais da saúde, apoio familiar, ministração de remédios quando necessário e o principal, vontade de curar-se por parte do próprio usuário.
Primeiro passo
Anteriormente à internação, o indivíduo deve ser encaminhado para uma avaliação profissional. O intuito de psicólogos e terapeutas é identificar o grau do transtorno para poder classificar a pessoa como usuária ou dependente; saber como ela e a família lidam com a situação, e a vontade de tratar-se.
Segundo passo
É preciso saber de quantos entorpecentes o indivíduo faz uso e se a intensidade de ingestão da droga pode ser considerada abuso. Outra observação é em relação a até que ponto isso está causando efeitos à vida pessoal, afetiva e profissional dele.
Terceiro passo
Os profissionais observam a situação psicológica, bem como o estado de saúde do usuário. Caso ele já tenha sido submetido a outros procedimentos de tratamento, é preciso saber se houve processos de negação ou não.
Quarto passo
Cabe ao profissional tentar saber ao máximo e avaliar como é a vida pessoal e profissional do dependente e como ele age em seu ambiente familiar e/ou de trabalho.
Após os procedimentos avaliativos dos profissionais da área da saúde, dá-se início ao tratamento em uma clínica para drogados, caso seja realmente preciso. A internação é um processo aplicado para quem quer se tratar e em situações nas quais apenas conversas com familiares ou até mesmo psicólogos e terapeutas não surtem efeito positivo.
A avaliação, a desintoxicação e o tratamento em si em clínica para drogados são as etapas para a recuperação, reabilitação e reinserção na sociedade de pessoas usuárias de drogas. Para o tratamento (terceira etapa), é preciso saber exatamente como anda o psicológico do dependente. Este deve ter algumas características específicas como por exemplo síndromes de abstinência, ter apresentado indícios de tentativa de suicídio ou de atentar contra a integridade física de outras pessoas.
A família do dependente químico também deve passar por terapia, de preferência familiar, principalmente se há problema de relacionamento entre um integrante e o usuário. E, após o tratamento na clínica para drogados ou comunidade terapêutica é indicado que o paciente continue passando por sessões de terapia ou frequentando grupos de apoio como o Narcóticos Anônimos.
A principal questão a ser abordada aqui é: antes de tomar a decisão de encaminhar um parente usuário de drogas a uma clínica para drogados, é preciso levá-lo a um atendimento profissional, para que os quadros clínico e psicológico dele sejam avaliados.
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