A maioria das pessoas não sabe e, mais ainda, está longe de demonstrar preparo para lidar com familiares dependentes químicos. Descobrir o que está acontecendo e aceitar já é um grande passo, contudo, a importância não para por aí.
Fundamentalmente e caracterizando-se como o papel principal da família, destaca-se a necessidade de apoio incondicional, sem ações capazes de serem interpretadas como financiamento do uso de drogas, na hipótese de fornecer ajuda monetária ao ente querido, por exemplo.
É indispensável conscientizar-se em relação a não ser o responsável por “causar” a dependência química e saber que a família, sozinha, não consegue controlar a situação e não pode tratar o dependente químico.
Compreender o problema do usuário e não tomar para si a responsabilidade do bem-estar dele são posições essenciais, que se enquadram na verdadeira relevância de seu papel antes, durante e depois do tratamento de álcool e drogas. Cabe sim ao dependente buscar por ajuda especializada, entretanto, é muito importante para ele saber que tem o suporte da família.
Quando a decisão não parte da vontade do próprio indivíduo de se recuperar para restabelecer relações afetivas, pessoais e sociais, fica muito mais difícil para os familiares e profissionais oferecer ajuda. É importante para o dependente encontrar as soluções de seus problemas, assim, torna-se possível conhecer fraquezas físicas e emocionais, que o levarão a aprender a lidar com a falta do uso de drogas.
Outro ponto a ser destacado é a função da família de impor limites de conduta, financeiro, de horário, entre outros. A questão é que alguns dependentes químicos têm persistência para se tratar apenas indo aos grupos de mútua ajuda como o Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, mas nem todos possuem esta qualidade. Casos diferentes precisam de tratamento de álcool e drogas dentro de centros de reabilitação.
Para conseguir submeter o ente querido a ações dentro de espaços onde eles poderão permanecer por cerca de seis meses, a família recebe orientações da equipe multidisciplinar antes de conversar com o parente. Após tomar consciência de como proceder em situações específicas, a próxima etapa consiste em falar com o dependente químico para que ele entenda os benefícios do tratamento para sua saúde e vida pessoal.
Não esconda o problema, mas sim o enfrente junto ao dependente químico para conseguirem mudar o atual quadro. Atenha-se ao fato de não existir cura para essa doença. O trabalho dos profissionais é ensiná-lo a controlar o vício para conseguir viver sem o uso de entorpecentes. O autocontrole e o apoio da família pode fazê-lo alcançar grandes êxitos.
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